Os europeus na África Portuguesa
"Nos começos do século XIX não havia, em todo o Império Português, mais de dez mil europeus (...). Cabo Verde, Angola e o Estado da Índia albergavam os contingentes maiores. Grande parte compunha-se de degredados e de militares das guarnições. (...) A partir de meados do século, esta situação começou a modificar-se, mas tenuamente. Embora a população branca, tanto de Angola como de Moçambique, houvesse aumentado oito ou nove vezes entre 1850 e 1910, Angola não albergava mais de 12.000 europeus à data da proclamação da República, e Moçambique cerca de metade desse número. (...) Uma análise dos contingentes de guarnição ultramarina em período de paz, ao findar a Monarquia, revelava pouco mais de 10.000 militares distribuídos por todo o Império, dos quais menos de um terço eram brancos: 5.000 em Angola, 2.800 em Moçambique."
Texto extraído de MARQUES, Oliveira - História de Portugal, vol. III, Editorial Presença, 1998.
Casa do Guimarães. Casa de habitação na roça, ilha de São Tomé, c. 1880
Casa dos pillões e dos caleiros, São Tomé, c. 1900
Posto Rainha D. Amélia em Saré Morsó, Guiné, c. 1908
Grupo de portugueses e de trabalhadores africanos, (Angola?), c. 1890
Texto extraído de MARQUES, Oliveira - História de Portugal, vol. III, Editorial Presença, 1998.
Casa do Guimarães. Casa de habitação na roça, ilha de São Tomé, c. 1880
Casa dos pillões e dos caleiros, São Tomé, c. 1900
Posto Rainha D. Amélia em Saré Morsó, Guiné, c. 1908
Grupo de portugueses e de trabalhadores africanos, (Angola?), c. 1890