O reconhecimento da independência de Portugal (1179)

Alexandre[Papa Alexandre III], bispo, servo dos servos de Deus.

Afonso, caríssimo filho em Cristo, ilustre rei de Portugal, e aos seus herdeiros para sempre. Está provado por argumentos irrefutáveis, que como guerreiro e como vencedor intrépido dos inimigos do povo cristão e como propagador diligente da fé cristã e ainda como bom filho e príncipe católico, concedestes muitíssimos favores à Santa Igreja, tua Mãe, deixando para a posteridade um exemplo a imitar. É justo, portanto, que a Sé Apostólica distinga com afeição sincera aqueles que a graça de Deus destinou ao governo e salvação dos povos e se esforce em entender eficazmente os seus justos pedidos. Portanto, considerando nós a tua pessoa cheia de prudência e de justiça para o governo de um povo, aceitámo-la e ao reino de Portugal sob a nossa proteção e do Apóstolo São Pedro, com integridade da honra do reino e com a dignidade que pertence aos reis. Da mesma maneira aceitamos todas as terras que com auxílio da graça divina arrancastes das mãos dos infiéis. De início, porém, determinastes que seriam dadas a nós e aos nossos sucessores dois marcos de ouro e este censo devereis entregá-lo ao arcebispo de Braga , para nossa utilidade e dos nossos sucessores.

Bula Manifestis Probatum, 1179












Sinais de validação de documentos de D. Afonso I

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