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O cativeiro da alma: escravatura no século XVI

Não se admite, nem a razão humana consente, que jamais houvesse no mundo trato público de comprar homens livres e pacíficos, como quem compra e vende animais, bois ou cavalos e semelhantes. [ No entanto ] assim os conduzem, trazem e levam e escolhem com tanto desprezo e violência, como o faz o magarefe ao gado no curral. Os que vão buscar esta gente não pretendem a salvação das suas almas, porque se lhes tirarem o interesse não irão lá. Padre Fernando Oliveira, Arte da Guerra do Mar , 1555 Faz dó ver como os trazem empilhados na coberta dos navios, aos 25, aos 30, aos 40, nus, mal alimentados, amarrados uns aos outros, costas com costas. Uma vez em terra, metem-nos numa espécie de enxovia, e quem os quer comprar os vai lá ver. Examina-lhes a boca, obriga-os a fazerem quantos movimentos e gestos faz um homem são de corpo. O preço da compra varia de 20 até 60 ducados. Filipo Sasseti, Cartas , 1580

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