A acrópole: o coração de Atenas

Imagem retirada de Acetato 6, História 7, Constância

A Acrópole de Atenas era inicialmente uma cidadela fortificada, tornando-se, com o tempo, no principal espaço religioso da cidade. Na Acrópole foram já descobertos alguns locais de culto datados dos séculos XIII-X a.C., mas apenas na Época Arcaica (século VI a. C.) se registou um aumento considerável da construção. Após a completa destruição da Acrópole pelos Persas, em 480 a.C., foi Péricles, governante de Atenas entre 458 e 429 a.C., que desenvolveu os planos de construção da maior parte dos grandes e soberbos templos que ainda hoje se podem visitar. Acedia-se à Acrópole passando pelos Propileus (6), uma entrada monumental. Uma vez dentro, um curto passeio conduzia ao templo de Atena Níke ("vitória"), um pequeno e elegante templo em mármore, em honra de Atena Vitoriosa (7). Muito perto localizava-se a célebre Atena Promachos, uma colossal estátua de bronze (5), de quase 10 metros de altura, obra de Fídias e que representava a patrona da cidade com lança, escudo e elmo, como vigilante e guardiã da Acrópole. Mais afastado, encontrava-se o majestoso Parténon (1), emblema da cidade e glória de Atenas, construído entre os anos 447 e 432 a. C. O Erectéion (2), notável pela elegância dos seus pórticos (3) de cariátides, (colunas em forma de mulheres) e pela delicadeza da sua decoração, foi erigido após a morte de Péricles, entre os anos 421 e 406 a. C., em honra de Erecteo, uma dos primeiros reis de Atenas. No altar de Atena (4) realizavam-se sacrifícios de animais em honra da deusa.

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